Automação e Inteligência Logística Redefinem a Eficiência Operacional no Brasil

De acordo com a Precedence Research, em 2022, US$ 58 bilhões foram direcionados para a automação logística, e esses investimentos devem mais que triplicar até 2032, chegando à casa de US$ 196 bilhões, fazendo com que a logística seja um dos segmentos que mais investe em automação no mundo. Essa transformação tem ganhado espaço rapidamente com avanços tecnológicos, mas, principalmente, da inteligência aplicada à movimentação de cargas.

Apesar dos avanços, o setor logístico brasileiro ainda enfrenta gargalos estruturais importantes, como a baixa padronização dos processos de carga e descarga, excesso de manuseio manual e limitações físicas em centros de distribuição antigos. Esses entraves impactam diretamente os prazos e a eficiência das entregas, além de elevarem os custos operacionais.

Nesse contexto, atenta a essa movimentação, a Pitney Bowes passa a oferecer no Brasil um portfólio completo de soluções voltadas à intralogística. A linha inclui esteiras transportadoras modulares (com opções de venda e locação), niveladoras de docas e sistemas inteligentes de separação de pedidos como PTW (Pick-to-Wall) e PTL (Pick-to-Light), desenvolvidos para atender às necessidades crescentes de agilidade, precisão e flexibilidade dentro dos armazéns.

“Há muito tempo a eficiência operacional não é mais só um diferencial dentro de uma operação. É uma condição básica para a competitividade. Soluções modulares e escaláveis são fundamentais para responder aos picos de demanda e às mudanças no comportamento de consumo.”, avalia Murilo Namura, Head de Equipamentos da Pitney Bowes.

Um destaque apontado por Namura são as niveladoras de docas, que garantem a transição segura entre caminhões e armazéns, suportando até 6.000 kg por eixo, com sistema de amortecedores a gás. Com estrutura de aço carbono e operação automatizada, essas plataformas reduzem o tempo de carga e descarga e minimizam riscos de acidentes, ampliando a produtividade das equipes e a conservação dos equipamentos.

Ainda, tecnologias de separação como “Put-to-Wall” e “Put-to-Light” estão sendo cada vez mais integradas aos processos logísticos. Elas permitem a organização simultânea de pedidos tornando o processo de separação mais fluido e rastreável, por meio de luzes indicativas, acelerando o picking e possibilitando a separação de até 3.000 volumes por dia, sendo especialmente útil em operações de e-commerce e centros de distribuição de alta rotatividade.

“As novas soluções de movimentação são destinadas a aumentar a eficiência e, sobretudo, promover melhores condições de trabalho, ergonomia e segurança para os operadores. Com esses recursos, desde ajuste automático de altura, sensores de parada e controle de velocidade, os equipamentos estão mais preparados para atender a demandas complexas e personalizadas. E estamos vendo crescer muito no mercado”, complementa Murilo.

A personalização, aliás, é outro diferencial dessa nova geração de equipamentos, como apontado pelo porta-voz. A possibilidade de ajustar medidas, cores, motorização e acessórios, como rodízios, freios e potenciômetros, permite que cada centro logístico tenha uma solução de esteira, por exemplo, sob medida para seus desafios operacionais, favorecendo a escalabilidade e a adaptação a picos sazonais de demanda, que é um cenário comum no varejo e no e-commerce.

Essas soluções integram um movimento mais amplo de requalificação da logística interna como vetor de valor para os negócios. Ao tornar os processos mais ágeis e inteligentes, as empresas ganham em performance, em capacidade de adaptação e em resposta ao mercado.

“Com baixos custos de manutenção e alta durabilidade, essas tecnologias oferecem ainda uma excelente relação custo-benefício. Hoje, estamos em um mercado onde o tempo e a precisão são diferenciais competitivos e a automação da movimentação interna passa a ser um investimento estratégico para empresas de todos os portes. São soluções que marcam uma nova fase da logística no Brasil, com foco em governança operacional, redução de desperdícios e maior capacidade de resposta diante de um consumidor cada vez mais exigente”, finaliza Murilo Namura.

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